
Imagine chegar em uma obra industrial e descobrir que o orçamento ficou até 30% menor só por uma mudança de material nos cabos elétricos. Parece improvável? Pois essa é a realidade em muitos projetos que optam pelo cabo de alumínio no lugar do tradicional cobre. A substituição, que já foi vista com desconfiança, hoje é tendência real e crescente em instalações industriais.
Mas afinal, por que tantos engenheiros e compradores estão migrando para o alumínio, mesmo sem consenso total no setor? Neste artigo, você vai entender os motivos práticos, os desafios técnicos e como evitar armadilhas comuns nessa escolha.
O primeiro argumento que chama atenção é o custo. O alumínio é, em média, 2 a 4 vezes mais barato por quilo que o cobre. Isso pode representar uma economia de até 30% no orçamento global de cabos para um projeto industrial de médio porte. No entanto, não é só o preço que conta: a leveza do alumínio reduz custos de transporte, facilita a instalação e permite uso em trechos mais longos sem sobrecarregar estruturas.
Na prática, indústrias químicas e alimentícias que precisam de longos trajetos de cabos para motores e painéis têm optado por cabos de alumínio, principalmente nas versões multiplexadas (Duplex, Triplex e Quadruplex), por causa da facilidade de manuseio e menor peso por metro linear.
| Critério | Alumínio | Cobre |
| Condutividade elétrica | 61% do cobre | 100% |
| Peso específico | 2,7 g/cm³ | 8,9 g/cm³ |
| Custo por metro | Mais baixo | Mais alto |
| Flexibilidade | Menor | Maior |
| Oxidação | Forma camada protetora | Oxida, mas sem camada protetora |
O principal desafio do alumínio está na condutividade: para transportar a mesma corrente, o cabo precisa ter bitola maior que o equivalente em cobre. Mas, mesmo assim, a soma dos custos ainda costuma ser vantajosa, principalmente em grandes extensões.
O segredo está na especificação correta. Não adianta só trocar cobre por alumínio sem calcular a bitola adequada, escolher terminais apropriados e garantir a compatibilidade com as conexões.
Ignorar esses cuidados pode causar aquecimento excessivo, perdas elétricas e até incêndios – daí a resistência de alguns profissionais ao alumínio.
Dados recentes do setor mostram que a demanda por cabos de alumínio deve crescer 12% ao ano até 2026, especialmente em projetos industriais e loteamentos urbanos (fonte: ABINEE). O motivo é claro: custo-benefício e maior oferta de cabos homologados pelas principais marcas.
Outra tendência é o avanço dos cabos protegidos em alumínio (como AL Multiplex e Quadruplex), que oferecem mais segurança contra curtos e roubos, além de facilidade de estoque e logística para grandes obras.
Saiba como a VGS Energia se tornou referência em materiais elétricos homologados
O suporte técnico faz diferença na escolha: empresas que só vendem pelo preço podem deixar você na mão quando surgem dúvidas de instalação ou compatibilidade.
O alumínio já é realidade nos grandes projetos industriais, mas não é uma troca automática. O segredo está em especificar corretamente, buscar fornecedores confiáveis e manter o foco na segurança e desempenho. Com as tendências do setor, quem domina essa escolha transforma o custo em vantagem competitiva e evita retrabalho ou surpresas desagradáveis na obra.
Quer saber qual cabo de alumínio se encaixa melhor no seu projeto ou precisa de suporte técnico para especificação? Fale agora com nossos especialistas e receba orientação personalizada para sua obra ou indústria.
Sim, desde que especificados corretamente, com bitola adequada, terminais próprios e seguindo as normas técnicas. Ignorar essas recomendações pode gerar riscos.
Não. É necessário recalcular a bitola e analisar conexões, dispositivos de proteção e normas aplicáveis para garantir desempenho e segurança.
Para obras industriais e projetos que seguem normas brasileiras, sim. Cabos homologados garantem qualidade, rastreabilidade e evitam problemas com fiscalização.

Imagine que sua obra está a pleno vapor, mas, de repente, surge uma despesa inesperada: reposição de cabos, atrasos por material fora de especificação, retrabalho e custos de ...

Imagine uma obra em andamento, tudo caminhando dentro do cronograma, até que um detalhe passa despercebido: a escolha dos cabos protegidos. Parece trivial, mas essa decisão pode ...

Imagine chegar ao canteiro de obras numa manhã, pronto para mais um dia de trabalho, e descobrir que boa parte da fiação foi furtada durante a noite. O prejuízo não é só financeiro: ...